sexta-feira, junho 08, 2007

Aquíferos & contaminações

Para além de muitas contaminações possíveis como podemos ver na figura (um conselho, para verem melhor a imagem carreguem nela que vai dar maior no site d onde a tirei). Escolhi uma possível contaminação que se passa perto de Fafe e que tem um plano de minimização de riscos. A ligação ao IP3 do Sublanço Ribeira de Pena – IP 3 (Vila Pouca de Aguiar), que passa por Fafe (A7 / IC5 / IC25 * FAFE – IP3) apresenta certos riscos, ao nível da contaminação e da redução da qualidade das águas subterrâneas (aquíferos). No entanto foram apresentadas algumas recomendações e estudos para minimização do impacto.

O estudo de Minimização dos Impactes na Qualidade da Água pretende avaliar os impactes sobre os recursos hídricos, em particular nas águas subterrâneas. O estudo compreende a análise da estimativa do acréscimo de poluentes nos cursos de água, derivados das águas de escorrência da plataforma, tendo em consideração as características do Projecto de Drenagem, bem como a identificação das zonas hídricas mais sensíveis à poluição. Foi ainda efectuado um levantamento dos pontos de água e foram propostas medidas de minimização. O estudo realizado permitiu concluir que as águas de escorrência da estrada estão a sere encaminhadas para zonas menos sensíveis e que nenhuma descarga será efectuada para as redes de rega, tal como solicitado na DIA (Declaração de Impacto Ambiental).

fontes: http://www.iambiente.pt/IPAMB_DPP/docs/SE165.pdf

Motivo de orgulho =D


Temos um motivo de orgulho nos Açores que esperemos que daqui a pouco tempo se possa dizer o mesmo em relaçao a todo o Portugal, quem sabe, o mundo. Deixo aqui uma notícia muito interessante que mostra que pelos vistos as energias renováveis "dão frutos" (sem veneno) e temos de saber colhê-los.

Mais de metade da electricidade de S. Miguel é renovável!
Com o crescimento da produção geotérmica e hídrica nos últimos tempos, etade da electricidade consumida em S. Miguel é de tipo renovável.
Entre os primeiros meses de 2006 e de 2007, a produção de electricidade nos Açores demonstrou uma mudança bastante acentuada no tipo de produção, com uma redução significativa da energia produzida com fuelóleo de 76,1% em 2006 para 62,6% este ano. O gasóleo, que é menos significativo, teve uma redução inferior, de 7,3% para 7%. Mesmo assim, estaremos perante uma redução significativa ao nível das emissões de dióxido de carbono.
A grande responsável por esta redução é a produção geotérmica, que neste período passou de 9,5% do total de energia produzida para 22,7%. Neste momento, a energia geotérmica representa 42,8% do total produzido na ilha de São Miguel, a única da Região onde ela existe. Segundo nota da EDA, este acréscimo deve-se à entrada em exploração da nova central geotérmica do Pico Vermelho, em Outubro de 2006.
Ao nível das energias renováveis, não é a única que cresceu com algum significado: a produção hídrica passou de 4,6% para 5,3%, um crescimento de 20,4%. Já a produção eólica ficou-se por uma redução de 0,1 pontos, situando-se neste momento em apenas 2,4% da produção total. Estes dois tipos de energia passam a representar, neste período, 9% da produção total.
Mas no caso de S. Miguel, quando se junta a energia geotérmica com a hídrica, o total é já de 51,6%, ou seja, metade da electricidade produzida já é de origem renovável. Aliás, como a energia eólica não tem qualquer expressão na ilha, é de prever que qualquer central que se instalasse cá facilmente faria a produção de renováveis ultrapassar a fasquia dos 60%.

fonte:www.da.online.pt 22/05/07

quinta-feira, junho 07, 2007

Fafe... o mestre do vento


O Parque Eólico de Fafe, o maior do país.

O Jornal de Negócios adianta que, de acordo com um comunicado do Ministério da Economia, o parque tem uma potência de 80 megawatts (MW) e representa 10 por cento da potência total instalada em energia eólica. Ou seja, trata-se do maior parque do país, instalado até ao momento.
De salientar que a produção anual de energia estimada é de 180 gigawatts (GWh), representando o dobro do consumo em baixa tensão do concelho de Fafe e 40 por cento superior ao consumo total.

O Governo português iniciou o concurso para a atribuição de mais potência eólica em Portugal. No total, serão atribuídos 1.700 MW, 1.500 dos quais em duas etapas e exclusivamente dedicados aos «clusters». Independentemente do número de propostas que surjam, serão atribuídas licenças para apenas dois «clusters» em tranches de 1.000 MW e 500 MW, respectivamente.

O vento tem vindo a tornar-se uma óptima fonte de energia primária para a produção de electricidade, apresentando custos externos e sociais muito baixos. Aliás, prevê-se mesmo que, a curto prazo, entre 2006 e 2010, a energia eólica possa competir com a produzida a partir dos combustíveis fósseis.

fonte:publicado por Int em 22/09/05 - 20:37 (fonte:ciberia)

Porque sou contra uma central nuclear em Portugal


. Energias Renováveis - Portugal tem uma localização priveligiada para a exploração das energias renováveis. A hídrica vai andando mas a das marés nem por isso, e há que investir no que dá.

. Portugal só precisa de 20 % da energia nuclear - a energia nuclear só fornece energia eléctrica, pelo que, a dependência dos combustíveis fósseis não se extinguirá e, pelo que, Portugal só nessecitará de 20 % dessa energia.

. A energia nuclear é muita mais cara, ao contrário do que muitas pessoas pensam a energia nuclear será mais cara, cerca de 10/12 cent, sendo apenas ultrapassada pelos paineis fotovoltaicos.

. Produção limpa ????- Embora esteja de acordo com o Protocolo de Quioto, não é totalmente limpa, no que toca à exploração de urânio e ao seu transporte.

. Abastecimento comprometido- Portugal fica sujeito a bloqueios como o que aconteceu com a Rússia que cortou o gás (aquilo que o professor contou na aula).

. Dependência da tecnologia importada- Portugal não possui tecnologia e técnicos que possam fazer funcionar a central sem grandes riscos, pelo que vai ter de importar e, como tal, depender. Ou seja, a dependência continua.

. Europa aposta cada vez menos nas centrais nucleares- A Espanha não se sente entusiasta com as centrais e pretende reduzir ao máximo. As únicas centrais que estão a ser construídas são da Finlândia e da Roménia.

. Longevidade dos resíduos- Ainda não se sabe o que s há-de fazer aos resíduos e acho uma irresponsabilidade e uma injustiça muito grande deixarmos esta cruel dívida ao nosso futuro.

. Longevidade do urânio- O urânio não durará mais que algumas dezenas de anos, portanto não vale a pena investir.

. Riscos associados ao transporte e armazenamento dos resíduos nucleares- Os resíduos são muito perigosos, o transporte é um risco e a produção de energia em si pode se tornar num pesadelo.

. Tempo de construção- O tempo de construção de uma central nuclear em Portugal durará cerca de 15 anos pelo que acho inútil darmo-nos a esse trabalho, é muito melhor investir em energias renováveis.

. Custo de desmantelamento das centrais- O desmantelamento além de ser perigoso é caro, assim como a deposição dos resíduos.

. Secretismo e estímulo ao militarismo- Evidentemente o enriquecimento de urânio pode levar tanto á produção de energia comoá produção de armas, e isso levaria a uma corrida ao armamento, porque se o meu inimigo tem uma arma dessas eu também tenho de ter

.Terrorismo- Há uma certa probabilidade de ser atractiva para os terroristas, já tivemos o caso da Inglaterra, em que se descobriu que estava a ser planeado um ataque á central.

. Problema da localização- A localização de uma central deve ser num local com muita água e com segurança a n´vel geológico. Ora acho que vai ser uma tarefa difícil para escolher o lugar. Embora já tenha ouvido rumores da possível localização ser aqui em Fafe



fontes: Trabalho de filosofia de Ana Teresa, Ana Margarida e Sandra

quarta-feira, junho 06, 2007

Equador lança campanha para manter reserva de petróleo inexplorada!!

Trouxe para aqui uma notícia que mostra que o petróleo já não é solução e que cada vez menos o será.
O governo do Equador lançou uma campanha internacional para conseguir recursos com o objetivo de manter inexplorado o petróleo da reserva Yasuní, na Amazônia equatoriana, e declará-la reserva mundial do meio-ambiente.
"Nossa primeira opção é deixar o petróleo em terra, mas se não for possível, exploraremos ele com tecnologias de ponta e minimizando os impactos ambientais", disse Correa em um ato realizado na noite de ontem durante o lançamento da campanha "Manter o petróleo em terra, um desafio para o Equador e o mundo".
Além disso Correa afirmou que "o mundo deve saber que o Equador fará um imenso sacrifício para deixar seu petróleo em terra, estamos dispostos a assumir o sacrifício e o custo".
A iniciativa, inédita em 40 anos desde o início da exploração petrolífera no país, busca deixar intacto o petróleo do bloco ITT (Ishpingo, Tambocoha, Tiputini), localizado no Parque Nacional Yasuní, considerada uma das zonas de maior biodiversidade do mundo.
O Parque Nacional Yasuní, com uma área de 980 mil hectares, foi declarada pela Unesco, reserva mundial de meio-ambiente em 1989, pois abriga quase 40% dos mamíferos e 44% das aves de toda a Amazônia. Na reserva vivem, também, voluntariamente, os povos indígenas.
"Não nos pagam pelo oxigênio de Yasuní, desfrutamos desse bem sem pagar. O oxigênio é um bem público", disse o presidente e acrescentou que por esse motivo se espera que pelo menos o Equador seja compensado por não explorar o petróleo.
"Devem compensar o que tem valor e não o que tem preço", afirmou. A indenização internacional viria de trocas e doação de dívida externa.

fontes: ANSA - 05/06/2007 13:24

segunda-feira, junho 04, 2007

Exploração dos recursos minerais em Portugal

1)Minas da Panasqueira

A mina da Panasqueira, situada no distrito de Castelo Branco, a Oeste do Fundão, é actualmente uma das rincipais produtoras de concentrações de óxidos de estanho (cassiterite)
Com início em 1896, as minas da Panasqueira registaram um grande desenvolvimento durante a primeira e segunda guerra mundial, em que a procura de volfrâmio era grande devido à sua utilidade como endurecedor de ligas metálicas para a construção de armas.


2)Mina de Neves Corvo

As minas de Neves Corvo situadas num valioso complexo mineiro, descoberto em 1977, iniciaram a sua actividade em 1988, situam-se no baixo Alentejo, na região de Castro Verde – Almodôvar em Portugal.
Desde logo revelaram-se diferentes das restantes minas da mesma unidade metalogenética, pelos elevados teores de cobre, estanho e zinco associados a sulfuretos maciços

3)Mina de Jales

Na localidade de Campo de Jales, concelho de Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, existiram umas minas de ouro, conhecidas por “Minas de Jales”. A exploração destas minas, levada a cabo pelos romanos, iniciou-se em 1933. Delas extraíu-se, essencialmente, ouro e prata, ocorrendo associado a filões de quartzo com sulfuretos tais como pirite, calcopirite, blenda e galena. A presença de outros minérios como estanho e volfrâmio foi registada na periferia do filão aurífero
Estas minas encontram-se desactivadas desde 1992. Desde então, permaneceram as escombreiras a céu aberto, que prejudicaram seriamente a população e os terrenos, uma vez que continham materiais, nomeadamente, sulfuretos de Pb, Zn, Ag e Cu, altamente nocivos à saúde pública
Esta problemática ficou devidamente resolvida em 2002, quando se concluiu o Projecto de Recuperação Ambiental da Escombreira da Mina de Jales Fig. 37 – Granito com Filão de quartzo mineralizado


Escombreira da mina de Jales


fontes:http://home.utad.pt/geologia/museu/recursos.html

sexta-feira, junho 01, 2007

Metamorfismo - uma pequena noção



Na foto podemos ver uma rocha que pode ser sedimentar magmática e, até mesmo, metamórfica que após uma recristalização no estado sólido por acção de factores de metamorfismo como o calor, tensões e fluidos. Isto irá originar uma rocha metamórfica. Exemplos de rochas metamórficas são o gnaisse, micaxistto, filito, ardósia,e o mármore, quartzito, corneana.

terça-feira, maio 29, 2007

Esmeralda, jóia de origem metamórfica

Para uma pequena introduçao do metamorfismo, achei por bem dar o exemplo da esmeralda que toda a gente conhece e que tem uma origem metamórfica.

A esmeralda é uma variedade do mineral Berilo (Be3Al2(SiO3)6), com algum crómio( e por vezes com vanádio), responsável pela sua cor verde “forte”. O Berilo é um mineral explorado para se extrair o berílio, metal leve, utilizado em ligas de alta resistência. Encontra-se em xistos pegmatitos.
As pedras verdes mais famosas do mundo têm uma história muito antiga. Foi relacionada com Vénus, a deusa romana do amor e com a correspondente babilónica Ishtar, tendo chegado a servir de moeda de troca nos mercados da Babilónia.
A esmeralda ocorre em rochas associadas ao metamorfismo hidrotermal. “A esmeralda cristaliza a partir de fluidos quentes (hidrotermais), ricos em elementos químicos, que atravessam fissuras e fendas de rochas. Estes fluidos ao precipitarem os sais neles contidos, preenchem as fissuras originando os filões.”




fontes:www.naturlink.pt/canais/artigo.asp?iCanal=1&iSubCanal=11&iArtigo=7394&iLingua=1

terça-feira, maio 22, 2007

Metamorfismo joga bilhar


O bilhar é um jogo muito antigo, havendo registos históricos que mostram que já seria jogado em França em 1461-1483.Os primeiros bilhares, embora tivessem algumas semelhanças com os actuais, uma vez que tinham uma forma rectangular , tinham, no entanto, uma grande diferença: a mesa era feita de madeira e utilizavam-se tacos semelhantes aos actuais tacos de golfe. Embora a madeira pudesse garantir uma superfície plana e lisa, vibrava, o que não permitia que a bola tivesse a direcção pretendida. Por volta de 1825, a história deste jogo fica definitivamente associada às rochas metamórficas. Os fabricantes de mesas de bilhar descobriram que, se a ardósia fosse usada no fabrico da superfície do jogo (área coberta a pano, geralmente verde) da mesa de bilhar, eram eliminadas as tão indesejadas vibrações.

fonte: Terra, Universo da Vida - Geologia, pág.199

Deformações das rochas em Portugal

Falhas



1)Falha normal em calcários do Jurássico inferior.
Local: Pereiros, Coimbra.





2)Falha normal (rejeito aproximado de 50 cm) em calcarenitos do Jurássico.
Local: Praia da Mareta, Sagres, Algarve.



Dobras

1)Dobra em xistos anfibolíticos da sequência ofiolítica do Complexo de Morais.
Local: Salsedas, Macedo de Cavaleiros.







2)Charneira de dobra com plano axial subvertical em quartzitos do Ordovícico.
Local: Praia Norte, Viana do Castelo.








fonte: www.geopor.pt/gneptgeol/tectonica/dob_fal.html